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quarta-feira, 27 de março de 2013

CONTAMINAÇÃO DAS ÁGUAS: CARMO DO RIO CLARO

Audiência Pública discutiu caso da água da COPASA e contaminação na cidade


Crédito da foto: Jornal de Lavras
Coordenador Regional das Promotorias de Justiça do Meio Ambiente da Bacia do Rio Grande, Bergson Guimarães, e o Promotor de Justiça de Carmo do Rio Claro, Cristiano Cassiolato, além de técnicos e Diretores da COPASA, prestaram esclarecimentos à população.




A comissão especial formada pela Câmara Municipal de Carmo do Rio Claro pelos vereadores Wilber Pitol Moura (PPS), José Joaquim Silva, o Zé Pequeno (PT) e Juliano Alves da Silva, o Pão de Queijo (DEM), que averigua a situação da água da COPASA (Companhia de Saneamento do Estado de Minas Gerais), conduziu audiência pública ocorrida segunda-feira, dia 25 de março, às 19 horas, na Câmara Municipal de Carmo do Rio Claro.

O objetivo da audiência é debater com a população o caso da água tratada pela COPASA no município, que há aproximadamente dois meses causa desconforto na comunidade em consumi-la e apresentar os trabalhos obtidos pela comissão.

Amostras coletadas

No dia 27 de fevereiro, a comissão especial, acompanhada inclusive de duas pessoas da população, acompanhou as coletas realizadas pelo químico Luiz Eduardo Tanure, que exerce a profissão há 38 anos.
Não foram encontradas alterações nas amostras, tanto na potabilidade quanto no resultado do residual de pesticida. Porém, a comissão especial alerta à população que as amostras foram coletadas alguns dias após a coleta do Ministério Público, que constatou irregularidades na água.

Reunião no Ministério Público

A comissão especial foi ao Ministério Público na quarta-feira, 20, e se reuniu com o Promotor de Justiça Cristiano Cassiolato. A intenção dos vereadores era expor a situação e, mesmo com o resultado não apontando nenhum problema, buscar soluções que deixem a população tranquila e satisfeita com a água que consomem. Afinal, entendem que as amostras coletadas pela comissão foram feitas em um período onde o cheiro e o gosto eram percebidos com menor intensidade pela população, ao contrário do período de coleta do Ministério Público, mas que ainda sim, não devem consumi-la.

Wilber, Pão de Queijo e Zé Pequeno pediram opinião e também ouviram o Promotor sobre a situação. A preocupação da comissão é em continuar o trabalho e buscar de todas as formas, apoio para a solução do problema.

Audiência Pública

Informou o site da Câmara Municipal que para esclarecer melhor a população, a comissão especial convocou a audiência pública. A intenção foi esclarecer como foi feito tanto o trabalho das coletas feitas por ela, quanto a do Ministério Público, deixando assim, a população ciente, já que não há intenção de esconder nada de ninguém, independente dos resultados. “Não estamos para fazer média com ninguém. Nem eu, nem o Pão de Queijo, nem o Zé Pequeno e nenhum vereador. Tanto que fomos ao Ministério Público para mostrar o resultado da nossa análise e discutir o problema; e também por isso marcamos essa audiência pública. O que importa para nós é deixar claro para os carmelitanos como foi feita a nossa análise e a realizada pelo MP. Não estamos em defesa da COPASA, continuaremos averiguando, pois, se a população ainda não está satisfeita, algum motivo deve ter tido para isso, explica Wilber, presidente da comissão.

Para maior clareza e imparcialidade, os membros da comissão especial enviaram convite ao Promotor de Justiça Cristiano Cassiolato, para participar da audiência e falar com a comunidade sobre o caso, além de explicar como foi feita e qual foi o período das análises realizadas pelo Ministério Público.

O intuito da comissão especial é, nesse momento, exercer a cidadania e buscar a solução para o bem estar da população.