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domingo, 24 de maio de 2015

Filme - Amor Perfeito - ATOR: PAULO GORGULHO EM FILME RARO

Amor Perfeito
ATOR: PAULO GORGULHO - (SÃOLOURENCIANO) EM FILME RARO
O RARÍSSIMO FILME LANÇADO EM 2005 PELO SAUDOSO CINEASTA MINEIRO CENTRO-OESTIANO GERALDO MAGALHÃES.
ATOR PROTAGONISTA PAULO GORGULHO (DA NOVELA PANTANAL)




https://youtu.be/BCvq5wQy2Cg

Direção: Geraldo Magalhães (In memorian). Filho Ilustríssimo da Comunidade de Santanense que foi fundada em 23 de Outubro de 1891. Fica em Itaúna Minas Gerais na região Centro-Oeste.
Ator Protagonista: Paulo Gorgulho da Novela Pantanal. Que é nascido em São Lourenço-MG.

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SAUDOSO CINEASTA SANTANENSENSE
GERALDO MAGALHÃES, NA MEMÓRIA DE UM LIVRO:
Vemos os escritos do homem que mandava no Segundo Caderno. Algumas vezes, ele também aparecia em suas páginas: crônicas, poesias, ou apreciações de trabalhos. Apresentava-se primoroso em avaliações discretas. Seu forte, entretanto, era o cinema. Esteve na Itália, e estudou no C.S. di Cinematografia, em Roma. Queria mais que tudo levar suas ideias para um filme que contasse a história de Belo Horizonte, ou melhor, que dissesse como era grande o seu amor pela capital mineira. E estampou-o no próprio título da fita: Amor Perfeito. É verdade que havia um casal de amantes no seu enredo, mas, sabe-se que o apego principal da trama residia na cidade que Aarão Reis fez nascer nas terras do Curral D´El Rei. E a custo, o filme rodou na telona...
Antes do longa, no entanto, Geraldo escreveu o livro; uma espécie de desabafo, com momentos de autobiografia embutidos no texto poético. E é dele que irei falar, repetindo trechos daquela publicação do dia 1 de novembro de 1984, na “Segunda Seção”, que ele editava.... (Continua no link JORNAL FOLHA DO POVO)
FONTE: http://folhapovoitauna.com/coluna/vie...
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FILME: AMOR PERFEITO

ELENCO PRINCIPAL:
http://www.adorocinema.com/filmes/fil...

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REPERCUSSÃO DA MORTE DE SR. GERALDO MAGALHÃES NA ÉPOCA:

Morre o jornalista e cineasta Geraldo Magalhães, diretor de Amor Perfeito
Vítima de câncer na garganta, contra o qual vinha lutando há alguns anos, morreu ontem pela manhã na sua casa, em Belo Horizonte, o jornalista, escritor e cineasta Geraldo Magalhães. Nascido em Itaúna, onde foi enterrado ontem à tarde, no Cemitério de Santanense, ele faria 77 anos sexta-feira. Editor durante mais de 20 anos da 2ª Seção do Estado de Minas, Geraldo Magalhães, que foi também responsável pelo Suplemento Literário do Minas Gerais e diretor do Museu de Arte da Pampulha, era um apaixonado pelo cinema e pela literatura, aos quais, além do jornalismo, dedicou sua vida. Em 1993, como cineasta, viveu seu grande momento com o lançamento do longa-metragem Amor perfeito, filme baseado no romance História de um amor perfeito, que havia publicado pela Editora Cuatiara.

Livro de forte conteúdo poético, roteirizado pelo próprio Geraldo em sua versão para as telas, História… deu vazão ao seu lado místico e espiritual, para os quais foi despertado ainda na adolescência, quando estudava no seminário do Coração Eucarístico, em Belo Horizonte, no qual permaneceu durante 11 anos, até se transferir para a UFMG, onde cursou letras e direito. “Constatei que o ser humano não lança mão dos recursos que tem a seu dispor para ser feliz e viver plenamente, porque menospreza seu lado espiritual. E se esquece de que é filho da luz”, disse o escritor, à época do lançamento do filme.

Realizado em Belo Horizonte e arredores – tendo no elenco atores como Paulo Gorgulho, Cláudia Mauro, Patrícia Novaes, Larissa Bracher e Jefferson da Fonseca, entre outros, com trilha sonora assinada por Marcus Vianna –, o filme coroou a carreira de Geraldo Magalhães no cinema. Sua trajetória na sétima arte teve início em 1959, quando foi para Roma estudar como bolsista da Universitá Pro Deo di Estudi Sociali e no Centro Sperimentali di Cinematografia, onde, em 1962, dirigiu o curta O amor se encontra no quarto ao lado.

O cineasta ficou na Itália até 1965, como funcionário do serviço de imprensa da Embaixada do Brasil, e, quando voltou a Minas, realizou documentário sobre Guignard, que foi exibido em todo o país. Nessa ocasião, passou a trabalhar no Estado de Minas, dando sequência a uma carreira jornalística que havia iniciado anos antes no Diário de Minas e no Diário da Tarde.

Para Helvécio Ratton, diretor de Batismo de sangue, Geraldo Magalhães amava o cinema e batalhou sempre para que Minas fosse um polo produtor de filmes. “Como jornalista, abria espaços generosos para os filmes mineiros. Como cineasta, tinha muitos sonhos e realizou alguns filmes delicados, que ficarão para sempre”, avalia.

Geraldo Magalhães deixa viúva Maria Celina Vilela de Lima Magalhães, com quem teve dois filhos, Victor e Daniel. Deixa também as netas, Flora e Beatriz. A missa de sétimo dia será celebrada sábado, às 18h, na Igreja São José, em Belo Horizonte.

Por Carlos Herculano Lopes
DIARIO DE PERNAMBUCO

Compartilhado por Douglas de Morais